A diabetes pode trazer muitas complicações e uma das mais comuns é a neuropatia diabética. Cerca de metade das pessoas com diabetes desenvolvem algum tipo de neuropatia, uma doença que afeta os nervos e, muitas vezes, sem sintomas no início.
E se você não sabe muito bem o que é neuropatia diabética, seus sintomas, causa e tratamento, não deixe de ler este artigo que preparamos especialmente para você!
Boa leitura!
O que é neuropatia diabética?
A neuropatia diabética é caracterizada pela degeneração progressiva dos nervos, o que pode ter como consequência a diminuição da sensibilidade ou dores em várias partes do corpo.
A neuropatia diabética é mais comum nas extremidades como as mãos ou os pés e geralmente acontece em pacientes que não fazem o tratamento adequado da diabetes.
À medida que o dano no nervo aumenta, a perda de sensibilidade nos pés pode reduzir a capacidade da pessoa de detectar a temperatura ou perceber a dor e por isso, as pessoas com neuropatia diabética têm uma maior chance de desenvolver problemas nos pés, como lesões na pele e úlceras, já que por não tem tanta sensibilidade nos pés, acabam não percebendo quando se machucam.
Sintomas da neuropatia diabética
Na fase inicial, a neuropatia diabética não apresenta sintomas. Porém, com o tempo podem surgir dor, formigamento, sensação de queimação ou perda de sensibilidade da região afetada.
No entanto, os sintomas variam de acordo com o tipo de neuropatia
1. Neuropatia periférica (pés, pernas,mãos e braços):
- Dormência ou formigamento;
- Redução da capacidade de sentir dor ou temperatura;
- Sensação de queimação;
- Dor ou cãibras;
- Maior sensibilidade ao toque;
- Perda do tato;
- Fraqueza muscular;
- Perda do equilíbrio e da coordenação motora;
- Deformidade e dores das articulações.
- Pé diabético, caracterizado por úlceras ou infecções.
2. Neuropatia autonômica (sistema nervoso autônomo que controla órgãos como o coração, a bexiga, o estômago, os intestinos, os órgãos sexuais e os olhos):
- Prisão de ventre ou diarréia;
- Náusea, vômito, dificuldade de digestão ou dificuldade de engolir;
- Secura vaginal;
- Disfunção erétil;
- Aumento ou redução da produção de suor;
- Diminuição da pressão arterial;
- Sensação de coração acelerado, mesmo quando se está parado;
- Problemas de bexiga;
- Dificuldade no ajustamento visual da luz em ambiente escuro.
3. Neuropatia proximal (coxas, dos quadris, nádegas, pernas, abdômen e tórax):
- Dor intensa no quadril e na coxa ou nas nádegas;
- Dor de estômago;
- Fraqueza nos músculos da coxa;
- Dificuldade em levantar-se quando sentado;
- Inchaço abdominal;
- Perda de peso.
4. Neuropatia focal (nervo específico das mãos, dos pés, das pernas, do tronco ou da cabeça):
- Perda da sensibilidade;
- Formigamento ou dormência nas mãos ou dedos;
- Fraqueza na mão afetada, o que dificulta segurar objetos;
- Dor na parte externa da perna ou fraqueza no dedão do pé;
- Paralisia de um lado do rosto;
- Problemas na visão como dificuldade de focar um objeto ou visão dupla;
- Dor atrás do olho.
Causa e modo de prevenção da neuropatia diabética
A diabetes influencia o metabolismo das vitaminas neurotrópicas B1, B6 e B12 que são essenciais para a saúde dos nervos. Portanto, com a diabetes, o risco de deficiência dessas vitaminas aumenta.
Ou seja, a melhor maneira de evitar a neuropatia diabética é controlando os níveis de glicose no sangue e para isso, algumas medidas devem ser tomadas, como por exemplo:
- Fazer acompanhamento médico regular;
- Monitorar os níveis de glicose no sangue em casa com glicosímetros;
- Tomar os medicamentos ou injetar a insulina;
- Praticar atividades físicas de forma regular;
- Manter uma dieta equilibrada, rica em fibras, proteínas e gorduras boas, e sem alimentos com muito açúcar.
Tratamento da neuropatia diabética
A neuropatia diabética não tem cura, mas a sua evolução pode ser controlada com o uso de medicamentos para reduzir os níveis de açúcar no sangue, bem como para aliviar a dor neuropática.
Além do seu endocrinologista, o tratamento da neuropatia diabética pode necessitar de outros especialistas como: urologista para tratar problemas do trato urinário, com medicamentos que regulam a função da bexiga ou remédios para disfunção erétil; cardiologista para controlar a pressão arterial e evitar a cardiomiopatia diabética.
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