A insulina normalmente é indicada nos casos do diabetes tipo 1, como também em portadores do tipo 2 que não estão respondendo de forma adequada à medicação oral.
O ideal é que essa indicação seja feita por um endocrinologista que deve considerar as peculiaridades de cada paciente. A prescrição da insulina deve ser considerada se os níveis de glicose em jejum permanecerem acima de 200 mg/dL por um longo período.
Para saber mais sobre como a insulina deve ser aplicada, bem como os benefícios que agregam para a saúde do paciente, continue a leitura desse post.
Insulina: sua importância para diabetes tipo 1 e tipo 2
Muitos pacientes ficam ansiosos diante da prescrição da insulina, porém, saber que ela é capaz de ajudar no controle do diabetes e ainda evita futuras complicações é animador.
Inicialmente, a insulina deve ser indica ao paciente que for diagnosticado com diabetes por meio de exames específicos. Como a glicemia em jejum, TOTG (teste de tolerância oral à glicose) e dosagem de hemoglobina glicada.
É preciso salientar que no paciente com diabetes tipo 1, há a obrigatoriedade da injeção de insulina, visto que nesse organismo esse hormônio não é produzido.
Assim sendo, além de ser responsável por corrigir essa falha no organismo, ainda previne possíveis complicações provenientes do diabetes.
Já para os pacientes com diabetes do tipo 2 o uso da insulina é devido principalmente aos fatores ambientais e genéticos, como sedentarismo e má alimentação.
Portanto, quando os medicamentos hipoglicemiantes deixam de ser suficientes, essa é a alternativa mais assertiva para promoção do maior controle da glicose no sangue.
Como a insulina deve ser aplicada?
Para os pacientes que fazem uso das canetas, antes da aplicação da dose, o fluxo da insulina deve ser verificado, garantindo que o aparelho esteja ajustado para 2 unidades.
No momento da aplicação, a caneta deve estar na posição vertical e voltada para cima. Em seguida, apertar o botão de aplicar, repetindo o processo até que a insulina apareça.
A agulha deve ser inserida na pele em um ângulo de 90º e, assim que aparecer o número 0, conte 10 segundos para garantir que todo o conteúdo foi injetado, retirando a agulha em seguida.
Possíveis nódulos ou alterações na pele podem ocorrer caso a aplicação seja feita sempre no mesmo local.
Por isso, faça um rodízio das áreas aplicadas para evitar essas lipodistrofias.
A saber, as áreas comumente utilizadas para a aplicação da insulina são:
- Abdome;
- Nádegas;
- Coxas;
- Parte externa do braço.
Lembrando que a aplicação da insulina deve ser evitada em cicatrizes e em volta do umbigo, respeito o limite de 5 centímetros.
Outro detalhe relevante é que o uso da agulha deve ser restrito a uma única aplicação, já que, por serem muito finas são mais frágeis, a sua reutilização pode também causar mais dor.
Dicas para facilitar o monitoramento da glicose em casa
Atualmente, vários equipamentos são disponibilizados no mercado para que o paciente possa ter o maior controle da glicose, o que facilita bastante.
Que vão desde aparelhos medidores, além de lancetas e tiras reagentes que podem ser indicados pela equipe multidisciplinar depois de alguns testes de adaptação para cada paciente.
Porém, para que essa aferição da glicose seja feita de maneira tranquila e eficiente, é essencial seguir algumas dicas.
1. Evitar o uso de álcool
A assepsia das mãos antes da realização do teste é essencial, contudo podem ser utilizados apenas água e sabão.
Pois o álcool além de afinar as mãos ao longo do tempo, pode tornar o exame mais doloroso, devido a sensibilidade da pele.
2. Facilitar o fluxo sanguíneo
Provavelmente você já tenha notado que muitas pessoas ao realizar o teste de verificação da insulina, costumam espremer o dedo para conseguir a amostra de sangue necessária.
Existem alguns meios para facilitar esse exame:
- Higienizar as mãos com água morna;
- Deixar o braço pendente verticalmente ao longo do corpo por 1 minuto;
- Fazer massagem em todo o dedo, de forma delicada;
- Para evitar sangramentos e hematomas após o uso da lanceta, pressionar o dedo com lenço de papel limpo por 10 segundos.
3. Uso das lancetas
O mais indicado é que após o uso, a lanceta seja descartada, porém, com o objetivo de reduzir os gastos, muitos pacientes acabam por reutilizar esse material.
Para que o reuso da lanceta seja liberado, o ideal é que seja avaliado pelo médico ou enfermeiro que faz o acompanhamento do paciente.
4. Variar o local do exame
É importante evitar a realização do exame sempre no mesmo local. Uma boa alternativa é dar preferência para as laterais dos dedos, que por serem menos enervadas, causam menos dor.
Por mais que alguns aparelhos permitam que a amostra de sangue seja feita nos antebraços e nas coxas, essas regiões não são indicadas em pós refeição ou depois da prática de atividades físicas.
Insulina: tratamento mais eficaz para o controle da diabetes
Embora a indicação de uso da insulina possa assustar em um primeiro momento, principalmente nos casos de diabetes tipo 2, este é o tratamento mais eficaz para o controle do diabetes.
De tal forma que promove maior qualidade de vida, evitando que possíveis complicações decorrentes do diabetes surjam.
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